COMUNICADO - PROMESSA INCONSEQUENTE
Depois das declarações da Ministra da Justiça na Assembleia da Republica (no dia 9 deste mês), sobre a brevidade da vacinação contra o Covid-19 para os funcionários judiciais, o SFJ continua sem resposta por parte do gabinete ministerial, quanto a datas e à forma de elaboração de listas, no âmbito do plano de vacinação.
O SFJ tem recebido pedidos de informação por parte dos seus associados, no sentido de saberem, nomeadamente os colocados na 1ª Instância, se estão ou não incluídos no plano da vacinação prioritária.
No sentido de responder a estes pedidos, o SFJ tem feito esta pergunta nas mais diversas instâncias. Sem resultados!
Perante a falta de informação, foi exactamente esta pergunta que fizemos ao gabinete da Senhora Ministra a meio da passada semana, mas… não obtivemos resposta.
Nem mesmo qualquer indicação sobre a que organismo compete a elaboração de listas dos funcionários a vacinar.
O SFJ lembra que o anúncio feito pela Ministra na Assembleia da República (“Pensamos a breve trecho iniciar a vacinação do núcleo de trabalhadores que asseguram os serviços essenciais e a continuidade dos serviços e de outros subsistemas, nomeadamente oficiais de justiça e os trabalhadores de Registos” (…), não deve ser apenas um argumento de luta política.
O Governo não pode deixar cair as promessas em “saco roto”, já que em causa está a saúde de cada um dos trabalhadores que continuam nos seus postos de trabalho, apesar da pandemia.
Convém também relembrar que os funcionários judiciais, não estão incluídos no último plano de testes de despistagem periódicos, a funcionários/agentes considerados essenciais. Uma situação que tem sido seguida e denunciada por este Sindicato, de forma sistemática.
Perante este cenário de incerteza e falta de decisão, o SFJ continuará em busca de respostas e esclarecimentos.
Consulte aqui a carta aberta enviada à Ministra da Justiça